Mosquito exótico ameaça Algarve

Mosquito exótico ameaça Algarve

Com o auxílio do nosso apoio em IA, fomos investigar a invasão, os invasores, a origem e porque estão a chegar a Portugal.

O tipo de mosquito

Aedes albopictus, conhecido como mosquito-tigre-asiático, é uma espécie nativa do Sudeste Asiático e do Pacífico Ocidental. Nas últimas décadas, este mosquito expandiu-se globalmente, estabelecendo-se em diversos continentes, incluindo a Europa. Em Portugal, foi detetado pela primeira vez em 2017, nas regiões do Algarve e de Penafiel, segundo a Wilder.

A dispersão do Aedes albopictus deve-se, em grande parte, ao comércio internacional, especialmente através do transporte de pneus usados e plantas ornamentais que acumulam água, como os bambus da sorte.

Estes objetos servem de criadouros para os ovos e larvas do mosquito, facilitando a sua disseminação para novas regiões. 

Os fatores que contribuem para a chegada a Portugal têm a ver com o comércio Internacional, alterações climáticas que provocam o aumento das temperaturas e a alteração dos padrões de precipitação.

Criam, desta forma, condições mais favoráveis para a sobrevivência e reprodução do Aedes albopictus em regiões anteriormente inóspitas para a espécie.

Claro que a mobilidade humana com a intensificação das viagens internacionais facilita o transporte acidental de mosquitos ou dos seus ovos para diferentes partes do mundo.

Impacto em Portugal

A presença do Aedes albopictus em Portugal representa uma preocupação de saúde pública, uma vez que este mosquito é vetor de doenças como a dengue, chikungunya e Zika.

Até ao momento, não foram registados casos autóctones destas doenças no continente português, mas a expansão do mosquito aumenta o risco potencial de surtos futuros. 

Quanto a medidas de vigilância e controlo em resposta à ameaça, foram, segundo a Parasites & Vectors, implementados programas de vigilância entomológica para monitorizar a presença e distribuição do Aedes albopictus.

Projetos como o MosquitoWeb envolvem a participação cidadã na identificação e indicação de avistamentos, contribuindo para uma deteção precoce e controlo mais eficaz da espécie. 

A colaboração entre autoridades de saúde, investigadores e a população é crucial para mitigar os riscos associados à presença deste mosquito invasor em Portugal.

Aedes albopictus
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