O 5G não é apenas uma mudança. Trata-se de uma transformação radical da tecnologia, pois é muito mais rápida e oferece maior largura de banda, eseencial para a qualidade da mensagem que transmite e muito menor latência, aproximando a instantaneidade.
De década em década, a humanidade tem progredido no domínio das telecomunicações e cedo virá o tempo em que 3G e 4G sejam substituídas, embora ainda possa existir o 2 G nas maquinas dispensadoras de tabaco ou guloseimas, em locais remotos.
Isto sucede porqu toda a bela tem um senão. Quanto mais alta seja a frequência, mais o sinal de rádio se aproxima das características da luz e necessita de maior número de repetidores entre quem emite e quem recebe.
A latência é o tempo que um pacote de informação demora a chegar entre dois pontos. No caso do 4G, o sinal é transmitido entra as nossas já conhecidas torres e a latência atinge 60 a 98 milisegundos. O 5G promete alcançar latência de 5 milisegundos, um ápice. Quanto menor a latência na comunicação, maior a velocidade de descarga (download).
As redes 5G diferem das 4G porque não utilizam apenas as torres. Os sinais são enviados de pequenas caixas e através de diversas localizações. As torres ainda fazem falta para o espetro de baixa frequência do 5 G.
Mas na velocidade o 5 G ultrapassa o 4G multiplicando por dez a velocidade. Enquanto o 4G pode atingir 100 Mbps (megabits por segundo), mas na vida real não se aproxima deste valor, o 5G pode atingir 20 Gbps (gigabites por segundo) e no mundo real ir de 50 a 3 Gbps, conforme a qualidade da ligação.
A qualidsde da chamada também melhora e um maior número de utilizadores podem estar ligados a um mesmo segmento da rede 5G.
Estas são as capacidades possíveis. Naturalmente, as operadoras concessionárias estão estão a segmentar, na medida das capacidades intaladas e nos seus interesses comerciais que se caracterizam, como sempre de ir do centro para a periferia.
Já experimentámos o 5G na cidade de Faro e o teste de velocidade atingiu os 5G. Como o sinal está apenas em Faro, não podemos falar sobre o Algarve, neste momento carregado de turistas, naturalmente com apenas 4G e a experimentar o habitual congestionamento a que os técnicos chamam de gargalo de garrafa.
./JEC
Créditos a Dwaipayan Roy de NewsBytes, India