A harmonização fiscal, incluindo entre os 19 da zona euro, é praticamente impossível num futuro próximo entre os 27 países, dadas as grandes divergências estruturais entre eles. Sem afrontar em pleno esta realidade, a cimeira do Porto torna-se simbólica; contudo, dela pode germinar uma primeira semente no sentido de um verdadeiro compromisso social europeu, que é um objetivo imprescindível se a Europa pretende existir como potência entre os grandes blocos mundiais. Pois, sem a coesão social europeia, não pode surgir um a entidade política comum.
El País/ SAMI NAÏR