Esta situação é particularmente agravada pelo que o MAIS Sindicato descreve como um bloqueio, apesar dos lucros significativos reportados pelo setor bancário.
O MAIS Sindicato, juntamente com outras associações sindicais como o STEC, SNQTB, SBN, SIB, SBC e SinTAF, tem delineado uma série de ações conjuntas para enfrentar esta situação.
As medidas propostas visam não só combater a perda de poder de compra — exacerbada por uma taxa de inflação de 4,3% em 2023.
Também aborda questões como a pressão para atingir metas irrealistas, o assédio laboral, o aumento de casos de burnout, o trabalho extraordinário não remunerado, o desemprego devido à eliminação de postos de trabalho e a insatisfação dos clientes com o encerramento de agências e o aumento das comissões bancárias.
Os sindicatos argumentam que os aumentos salariais propostos pela banca para 2024 são insuficientes, não cobrindo sequer a inflação do ano anterior, e muito menos compensando a perda de poder de compra ou refletindo os ganhos de produtividade.
Afirmam que os trabalhadores bancários merecem salários e pensões dignos, que reflitam justamente o seu contributo para os lucros do setor.
Em resposta à intransigência da banca, os sindicatos estão a preparar um calendário de ações conjuntas e a elaborar propostas concretas para pressionar por negociações justas.
Estas ações podem incluir greves, manifestações públicas e ações judiciais, como as centenas de processos já iniciados contra bancos por cálculos errados nas reformas da Segurança Social.
A união e a determinação dos sindicatos refletem a urgência de uma mudança significativa nas práticas laborais do setor bancário.
A luta dos sindicatos é um chamado à ação para todos os trabalhadores e um lembrete da importância da solidariedade e da negociação coletiva na busca por condições de trabalho justas e equitativas.
Acompanharemos de perto o desenvolvimento destas ações e o impacto que terão nas negociações entre os sindicatos e as instituições bancárias. A esperança é que um diálogo construtivo possa levar a um acordo que beneficie tanto os trabalhadores quanto o setor bancário, promovendo um ambiente de trabalho mais justo e sustentável para o futuro.
Fontes: MAIS Sindicato e Copilot