Três entidades, Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), Comunidade Intermunicipal do Algarve (AMAL) e Agência para a Modernização Administrativa (AMA) estabeleceram um protocolo de cooperação que define o Algarve como a região piloto para o projeto, «Região Resiliente 2.0»
Tiveram em conta a responsabilidade que lhes cabe na participação, à escala regional e local, nos princípios da Estratégia Internacional para Redução do Risco de Catástrofes, instituída pelas Nações Unidas através do Quadro de Sendai 2015-2030.
O projeto “Região Resiliente 2.0” destina-se a criar «uma solução inovadora para a conceção de plataformas locais para redução do risco de catástrofes» e pretende promover a participação ativa dos cidadãos, das universidades, das empresas e dos serviços públicos nos esforços globais de criação de comunidades mais resilientes.
Consideram que tal desígnio será obtido através da integração das medidas de redução do risco de catástrofes e de adaptação às alterações climáticas nas políticas locais, em linha com os objetivos da Estratégia Nacional para uma Proteção Civil Preventiva 2030. Vai durar o tempo de um parto, nove meses, e abranger os 16 municípios que integram a AMAL, englobando quatro fases:
Capacitação: capacitação imersiva para os elementos da equipa do projeto; investigação: trabalho de campo destinado a avaliar os desafios localmente existentes; conceção: desenvolvimento de uma solução em cocriação com todas as partes envolvidas; e experimentação: validação da solução entre todas as partes envolvidas.
A equipa de projeto é composta por elementos da ANEPC, do Centro para a Inovação no Setor Público da AMA, da AMAL e dos municípios do Algarve.