A informação chega através de uma notícia e entrevista dada ao diário espanhol «El Paía» pela microbiologista hondurenha María Elena Bottazzi que decidiu oferecer ao mundo uma vacina livre de patentes contra o Covid-19. A Índia é o primeiro país a autorizar seu uso de emergência.
María Elena Bottazzi é codirectora do «Centro de Desarrollo de Vacunas del Hospital Infantil de Texas (EUA)».
Num momento em que as receitas esperadas pelas multinacionais norte-americanas Pfizer e Moderna, além da alemã BioNTech, com as vendas das suas vacinas contra o coronavírus a chegaram a 62 mil milhões de euros em 2021, segundo cálculo do jornal Cinco Días, citados pelo «El País», a microbiologista hondurenha propõe um retorno ao modelo de Salk (livre patente) e a sua equipa desenvolveu uma nova vacina que oferece ao Mundo.
Diz que a dela que é ”uma vacina para o mundo” e em breve espera-se a aprovação de países, como Indonésia, Bangladesh e Botsuana. A injeção, chamada Corbevax, é fabricada com um processo usado há décadas para a vacina contra hepatite B, por isso há muitos fabricantes capazes de torná-lo por pouco mais de um euro cada dose.
A eficácia da nova droga chega a 90% em relação ao coronavírus original, de acordo com um comunicado do Hospital Infantil do Texas, embora os detalhes dos ensaios ainda não tenham sido publicados. “Agora estamos confirmando a eficácia contra a variante ómicron, mas acreditamos que ela manterá uma boa proteção“, diz Bottazzi.