A lixeira situada no concelho de Loulé foi afetada por um incêndio em julho e não há meio de ser extinta num jogo de atribuição de responsabilidade entre várias entidades com jurisdição no local. O incêndio resultou do fogo que deflagrou no dia 14 de julho em Gambelas, no concelho de Faro, e que se alastrou ao município vizinho.
A medida cautelar foi tomada na sequência da confirmação dos resultados analíticos, dos parâmetros Partículas em Suspensão (PM10) e Benzeno, superiores aos valores indicativos utilizados por analogia como referência
A determinação da delegada regional de saúde foi expressa numa nota publicada na página da Internet da Administração Regional de Saúde (ARS) do Algarve, na sequência do relatório de monitorização da qualidade do ar encomendado pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) do Algarve.
Desde então, os resíduos acumulados de construção e demolição têm-se mantido em combustão, o que motivou, quatro dias depois, a suspensão parcial da licença de atividade da empresa por parte da CCDR/Algarve.
A combustão dos resíduos e “a emissão de poluentes atmosféricos potencialmente prejudiciais para a saúde e para o ambiente” motivou várias queixas dos residentes nas imediações e uma avaliação por parte das autoridades regionais.
A avaliação sobre a eventual presença de níveis críticos de poluição face a um acidente ambiental feita durante nove dias pela empresa Monitar – Engenharia do Ambiente, através de uma estação móvel, segundo a nota da Autoridade de Saúde Regional do Algarve.