Bairros-digitais no Céu Aberto de VRSA

Bairros-digitais no Céu Aberto de VRSA

Luís Camarada

Fundos do PRR podem ser majorados com a parceria com o município.

Falamos com presidente da  Associação dos Comerciantes de Vila Real de Santo António para dar aos nossos leitores a informação  sobre o âmbito previsto para as ações dos seus novos dirigentes.  Responde o presidente da Direcção, Luís Camarada, hoteleiro e empresário da restauração e deixou-nos a ideia daquilo que pretendem realizar.

«A associação já existia, estava estava inativa e nós damos-lhe continuidade. É abrangente e vai desde os comerciantes do Centro Comercial a Céu Aberto, incluindo restauração e alojamento, aos industriais do concelho de Vila Real de Santo António. Ou seja, todo o tecido empresarial», começou por dizer.

Uma mais valia do renascer da associação e «muito importante para nós, é que o município tem concorrerá a fundos comunitários e como tal, em parceria com uma associação, a viabilidade de obter ter esses fundos é muito mais fácil e com uma possível majoração de 40%As candidaturas vão ser, em primeiro lugar  para o Centro Comercial a Céu Aberto, para a constituição dos bairros-digitais, uma aplicação nos programas digitais destinados ao comércio e ao turismo».

«O nosso Centro Comercial a Céu Aberto, abrange todas as condições exigíveis dentro dos itens da candidatura e como tal era necessária a criação da associação.», sublinhou.

Vimos que foi feita uma crítica ao funcionamento do Glória Futebol Clube nos últimos anos e gostaríamos de saber se há alguma questão com o Glória ou se faz parte do vosso projeto um estímulo ao funcionamento das coletividades, perguntámos.

´«Os fundos comunitários vão fazer, por exemplo que nós consigamos os bairros digitais. Vamos ter uma necessidade dos espaços para a formação das pessoas que trabalham nas lojas e também promover atividades culturais. O nosso Centro Cultural é insuficiente, Em especial no período do ano em que está durante muito tempo encerrado devido à realização do Presépio Gigante», esclareceu o empresário, acrescentando:

«O que nós pretendemos é fazer um protocolo com a direção do clube. Para além das atividades culturais, podemos desenvolver ali, por exemplo, palestras e workshops. E outras atividades que venham a ser necessárias para a implementação do projeto».

Qual é, neste momento o acolhimento que o município presta ao ressurgir desta associação?

O município tem colaborado connosco. Nesta fase do projeto já disponibilizou a loja 18 do Centro Cultural para as instalações, na torre sul. De início vai prestar apoio administrativo com cedências de apoios em mobiliário. Nesta associação não haverá quotas,  os sócios não vão ter que pagar. Porém, ela vai desenvolver atividades no sentido de se autofinanciar, através de eventos que possam surgir, e também vamos solicitar ao município que nos seja entregue a gestão de feiras  mercados e  outras atividades que o próprio município, por vezes, tenha dificuldade em  apoiar. E solicitar também outros eventos, tais como a “Feira das Velharias”, o mercado mensal. Onde haja financiamento da associação sem depender do município».

Quantos associados já reúnem até ao momento?

Associados temos até agora, desde o reatamento da atividade, 40 adesões. No próximo dia 13 de Maio, nas comemorações do nosso concelho, vamos fazer uma apresentação pública dos membros da Direção. Calculamos que  por essa ocasião, já  teremos 200 a 250 associados inscritos.

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