A criação, segundo revela a vice-presidente Filomena Sintra, será paralela ao lançamento de uma empreitada para repavimentação integral da via.
A autarca manifestaou, na sua conta no Facebook, que «seria desejável que a rotunda da Praia Verde fosse feita em simultâneo pelas Infraestruturas de Portugal, atendendo a que o remate da ciclovia é precisamente pensado em conformidade com o projeto da rotunda».
A obra é enquadrada no PO CRESC Algarve 2020, cofinanciada a 50% pelo FEDER, no âmbito do PAMUS (Plano de Ação de Mobilidade Urbana Sustentável).
Porém, os trabalhos inerentes à valorização da EN 125-6 não estão incluídos neste financiamento, por não se enquadrarem no plano de ação do mesmo, sendo ainda objeto de candidatura ao Empréstimo Quadro do BEI.
Aqui é tratado o 2º troço de um projeto integrado de sustentabilidade ambiental que o Município de Castro Marim promove como Triângulo Verde: Vila Real de St. António – Castro Marim – Praia Verde.
A ciclovia que fechará o circuito será um troço da Ecovia do Litoral e do EuroVelo, promovida pela CCDR – Algarve e pela AMAL.
Filomena Sintra nota que «A criação de novas infraestruturas cicláveis enquadra-se nas políticas ambientais e de sustentabilidade do Município de Castro Marim, que tem estado a trabalhar também na senda da descarbonização e da eficiência energética».
Em concurso está a execução de Iluminação Solar da Ciclovia da Lezíria (1º troço do Triângulo Verde), uma intervenção avaliada em 310,000.00 euros, enquadrada no PO CRESC Algarve 2020, no âmbito do plano de ação PADRE, aprovado para o Baixo Guadiana na operação READY, apoiada por Portugal e União Europeia, cofinanciado a 70% pelo FEDER.
A autarca diz estar «Consciente de que todas as ações importam, Castro Marim quer demonstrar a importância da sua ação na mitigação dos efeitos das alterações climáticas, tal como investir numa nova cultura económica e social de menor consumo, maior reutilização e maior respeito».