Durante o mês de agosto e muito provavelmente também em setembro, vão estar encerradas as piscinas com exceção das abertas nos territórios mais do interior, imobilizadas as fontes ornamentais, exceto para a manutenção, reduzidos os dias de rega e cessar a rega dos espaços verdes públicos relvados, com reconversão por espécies autóctones e com necessidades menores de disponibilidade hídrica.
Estas medidas foram decididas pelos municípios algarvios, tendo estado presente Pedro Coelho, diretor da ARH Algarve/APA, Agência Portuguesa do Ambiente.
Se algumas medidas já estavam a ser aplicadas existem outras que apenas serão tomadas ou reforçadas durante as próximas semanas, uma vez que a região está com «cenário de seca», em alguns casos extrema.
Cada município vai agora tentar sensibilizar a própria população para a gravidade do problema e para a urgência na redução dos consumos de água. As medidas já em vigor tinham avançado desde o início de março.
De recordar que a AMAL está também, em concertação com os municípios, empresas municipais e empresas concessionárias de exploração e gestão dos serviços públicos de distribuição de água, a investir no «controlo ativo de perdas de água e na reabilitação de infraestruturas, numa das medidas enquadradas no Plano Regional de Eficiência Hídrica do Algarve, no âmbito do Programa de Recuperação e Resiliência».