Continua a odisseia dos romenos

Quinze cidadãos romenos deixaram no sábado São Miguel D´Acha, para onde tinham sido enviados da localidade algarvia de Castro Marim,. A Câmara Municipal de Idanha-a-Nova, que manifestou a sua profunda indignação pela forma como foi desenvolvido este processo de deslocação.

Câmara municipal de Idanha-a-Nova diz-se indignada

A solução encontrada com a embaixada da Roménia foi a vinda para o distrito de Castelo Branco, mais precisamente para o concelho de Idanha-a-Nova, informa o jornal Reconquista.

Segundo a câmara municipal idanhense os romenos chegaram ao concelho no final da noite de quinta-feira sem articulação prévia com a autarquia e partiram este sábado já em articulação com a embaixada da Roménia em Portugal.

Esta presença inesperada em Idanha, diz o município, causou alarme social, numa altura de pandemia. Segundo a câmara a única entidade local envolvida nesta deslocação foi a Associação Romena de Aldeia de Santa Margarida.

Para o município esta atitude “revela falta de respeito institucional e desconsideração pela saúde da comunidade idanhense” realçando que não está em causa a nacionalidade dos cidadãos mas o facto de estarem em vigor regras de isolamento social destinadas a todos os que chegam ao concelho, compreendendo a indignação gerada entre a população.

Depois de ter tomado conhecimento desta situação a câmara e a junta entraram em campo para encontrar uma reposta para este caso humanitário e disponibilizaram o autocarro do município para transportar os romenos de regresso ao aeroporto de Lisboa. Os 15 romenos foram sujeitos ao teste de despiste de Covid-19 e todos eles deram negativo.

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