O IPMA aconselha a população a não tocar nesta espécie, considerada ligeiramente urticante e anuncia terem sido verificados até ao momento do alerta, 120 avistamentos desde a última semana de junho e registados pelo GelAvista, um programa de ciência responsável pela vigilância de organismos gelatinosos em toda a costa portuguesa.
O GelAvisa, que faz parte do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), aconselha a população a não tocar neste organismo, mesmo quando aparentam estar mortos nas praias. A sua devolução ao mar também não é aconselhada. Caso haja contacto direto com a pele, a zona afetada deve ser imediatamente lavada com água do mar, seguindo-se da aplicação de compressas de gelo durante cerca de 15 minutos, segundo a informação prestada pelo IPMA.
A medusa-tambor, que tem grandes dimensões, é considerada ligeiramente urticante e é caracterizada pelos seus braços orais curtos e folhosos, com longos apêndices de coloração escura nas extremidades.
Sempre que esta espécie for avistada, o IPMA recomenda a sua sinalização, assim como a comunicação da sua localização aos nadadores salvadores. «Preferencialmente, não se deve interferir com o ecossistema, mas, se necessário, os organismos poderão ser removidos para lixo orgânico e nunca enterrados». Apelam para que seja enviado um e-mail para plancton@ipma.pt sempre esta espécie for avistada. Neste e-mail deve constatar a data, a hora, o local, o número de medusas avistadas e uma fotografia.
O aumento destas ocorrências verificam-se especialmente durante os meses de verão e outono e está normalmente relacionado com as correntes marítimas e com os ventos que favorecem o transporte das medusas até às praias.