Cada Estado-Membro terá de desenvolver dois projetos transfronteiriços para a expansão da eletricidade verde. Os Estados-Membros com um consumo anual de eletricidade superior a 100 TWh terão de desenvolver um terceiro projeto até 2030.
A legislação define também submetas para setores como transportes, edifícios e sistemas urbanos de aquecimento e arrefecimento.
No setor dos transportes, a utilização de energias renováveis deverá conduzir a uma redução de 16% nas emissões de gases com efeito de estufa, através da utilização de quotas mais elevadas de biocombustíveis avançados e de uma quota mais ambiciosa para combustíveis renováveis de origem não biológica, como o hidrogénio. A indústria deve aumentar o uso de energias renováveis em 1,9 pontos e os sistemas urbanos de aquecimento devem aumentar em 2,3 pontos.
O objetivo é aumentar proporção de energia renovável para 45% até 2030; as metas de poupança de energia para 40% do consumo de energia final e 42,5% do consumo de energia primária.
As duas diretivas votadas defendem um aumento significativo de energias renováveis e uma redução do consumo de energia até 2030.