Referindo-se ao caso do abacate e dos abacateiros, considera que, «infelizmente a vida é pródiga em situações em que preferíamos não entrar em debates na praça pública, mas quando as falsidades são muito graves a isso somos obrigados».
Afirma que se reveste de «extrema importância e gravidade» a conduta dos detratores, por terem afrontado princípios essenciais da Carta da União Europeia, como são a Parceria, Participação e Cooperação, acusando-os de não terem ouvido as associações nem os agricultores. quando na região do Algarve existem plurissectoriais e sectoriais como a Frusoal e a Madrefruta, que, consiedera a UEA, dispõem de «elevada capacidade e vontade de cooperar». Citam ainda a ALGFUTURO.
Referindo-se ao consumo de água, salientam que «as perdas do que escorre da serra e barrocal para o mar estimam-se em mais 1000 milhões de m3/ano, que soma às perdas nas degradadas canalizações municipais da ordem dos 15 m m3 e que acrescem os gastos dos milhares de piscinas particulares, espaços verdes municipais, poupanças no consumo urbano, poupanças nos espaços verdes públicos, etc.». O somatório municipal aponta para um valor suficiente de água para regar cerca de 2000ha de abacateiros.
Diz a UEA que espera «que se façam com rigor os levantamentos e depois se tomem globalmente medidas, sem estabelecer períodos de 90 ou 180 dias proibindo plantações novas, o que é mortal para a confiança dos investidores nacionais e estrangeiros».
Subscrevem a Carta Aberta a Frusoal, a Madrefruta e a Algarfuturo com a «solidariedade de 1500 sócios da ALGFUTURO, membros das 29 Associações aderentes e a título individual»
Foto: Photo by René Cadenas on Unsplash