A primeira fase da requalificação da entrada poente de Castro Marim arranca em breve, anunciou a câmara municipal, especificando que é nomeadamente a rua de São Sebastião, que vai ser alvo de uma intervenção de requalificação.
A autarquia apontou como início da obra da primeira fase as próximas semanas, e constará de promover a sua utilização pedonal, valorização estética e ambiental.
N primeira fase vão ser abatidas as árvores existentes, explicando a câmara que «as atuais estão a causar danos nos edifícios próximos de habitação e comércio e na rede de abastecimento de água, devido ao crescimento descontrolado das raízes destas espécies, consideradas impróprias e não adaptadas ao espaço».
A rede de abastecimento de água que está danificada devido a estas árvores será substituída, com o espaço a ser também temporariamente reparado para que se possa usufruir durante este período com tranquilidade.
Numa segunda fase, após o lançamento da obra a concurso, vai ser criada uma área completamente plana, sem divisões entre os passeios de calçada e as vias de circulação viária, que serão alargados e vão acolher balizadores limitadores que separem a área pedonal da estrada.
A rua ficará apenas de um único sentido, de leste para oeste, para valorizar a circulação pedonal e assegurar a segurança dos transeuntes.
As zonas vão apresentar espaços de estadia, além de áreas de enquadramento e proteção, com bancos, canteiros, floreiras e novas espécies de árvores, para gerar sombra.
«A área da estátua de homenagem aos Combatentes do Ultramar também será valorizada com um novo enquadramento de vegetação envolvente», acrescenta a autarquia.
A escolha das espécies foi feita de acordo com a sua adaptação às condições climatéricas da região e ao seu baixo consumo de água, contribuindo assim para a sua poupança e luta contra a seca que se abate no concelho de Castro Marim e no Algarve, recorrendo sempre que possível a espécies autóctones da zona mediterrânea.
O espaço terá também um sistema de rega automático e eficiente para todas as zonas plantadas, feito de forma localizada, através de gotejadores auto-compensantes, com um sistema automático que impede que se regue em períodos de chuva.
Esta obra procuram «gerar condições de conforto ambiental e de convívio social, resultando num espaço agradável».