Trata-se de uma resposta a informações na Assembleia Municipal de Loulé, onde foram feitas referências ao efetivo disponível, pelo que a GNR releva que, em 2021, o Comando Territorial de Faro tinha um quadro de efetivos existente de 1. 170 militares, sendo que, a 31 de maio de 2022, o efetivo atual é de 1.181 militares.
Quanto à existência de um conjunto de militares indisponíveis por motivos diversos como férias, folgas, convalescenças, assistência à família, são situações normais que decorrem do quadro legislativo em vigor e que «não apresentam valores significativamente diferentes de anos anteriores».
O Comando da Guarda, afirma-se «ciente da responsabilidade e da necessidade de gerir e balancear os recursos disponíveis, planeia o empenhamento dos efetivos e meios que se considerem necessários e adequados a cada zona da sua área de atuação, de acordo com a monitorização dos vários fenómenos criminais, numa ótica dinâmica e ajustada de patrulhamento, fiscalização e sensibilização, empenhando as várias valências da Guarda de forma a promover a visibilidade em toda a sua área de responsabilidade».
A Região do Algarve conta com o reforço de meios no âmbito da Operação Verão Seguro, que inclui várias valências da GNR (tais como meios de ordem pública, cinotécnicos, patrulhas a cavalo, patrulhamento moto e ciclo). Adicionalmente, releva o esforço que tem vindo a ser efetuado com o ingresso de novos Guardas na Guarda Nacional Republicana.
E informa que, no ano de 2021 foram iniciados 5 cursos de formação de Guardas, para 1400 vagas. Destas vagas, já integram o dispositivo 1044 militares, sendo que os restantes ainda se encontram em formação. Para o corrente ano estão previstas e ou autorizadas 1600 vagas, já tendo iniciado dois cursos de formação em abril e junho de 2022.
O Comando da Guarda Nacional Republicana diz-se atento no sentido de disponibilizar ao dispositivo territorial os recursos para o cumprimento da missão na salvaguarda da segurança dos cidadãos e daqueles que nos visitam.