É sobrinho de Porrina de Badajoz e, aos 12 anos ganhou o primeiro prémio no Festival de Flamenco de Badajoz. No ano de 1972 estreou-se no tablao Café Chinitas e partilhou o palco com figuras da envergadura de Manuel Soto «Sordera», Manzanita, Carmen Mora e Enrique Morente, na época de ouro dos tablaos de Madrid.
Ele trouxe variações únicas para o cante que lhe dão uma personalidade única. Nas últimas décadas, Guadiana tornou-se uma referência indiscutível por méritos próprios, e não só por preservar e divulgar esse legado, mas também por o desenvolver com um sotaque inimitável, as canções brotam na sua voz com renovadas reviravoltas, algo invulgar nos dias de hoje. Ele tem uma maneira pessoal e valiosa de entender o canto tradicional, dono de uma excelente voz de metal flamenco.
Dentro da sua extensa carreira, vale a pena destacar entre as suas atuações a feita nos “Pirenéus Sul”, que o Maestro Paço de Lúcia, pela única vez em toda aquela digressão de mais de quarenta concertos, permite que outro artista ocupe o mesmo palco, ele só estabelece duas condições, saber quem é, e que atua depois do seu recital e ao nome do Guadiana não colocou qualquer objeção,
Mas o mais difícil ainda estava por vir; no final do seu set, Paço de Lucía fica nos bastidores e pede uma cadeira para ver, assim declarou, cantar Guadiana. Deu também um concerto na “Feria Mundial del Flamenco / WOMEX (Sevilha)”.
Além disso, Guadiana foi convidado a cantar no Museu Picasso de Málaga, juntamente com Diego del Morao, organizado pela Fundação SGAE e pelo Museu Picasso.
Su discografía: «Cuando el rio suena» en 1.999, premio al mejor disco revelación del cante, por Flamenco Hoy, de la crítica nacional del flamenco del año 2.000, “Brillo de luna” en 2.002, “Sonacay” en 2.013 y “Jaleos” en 2.014, premio al mejor disco de cante, por premios Flamenco. En el 2020 publica “por dos vereas iguales”.
A vida e carreira do cantor está documentada amplamente com uma entrada na Wikipedia, donde condensamos este texto e tem vária entradas no Youtube.