Aquele organismo ligado aos hoteleiros algarvios discorda da tentativa de resolver o problema da habitação do país recorrendo a medidas que abrangem o alojamento local.
Diz ainda que o necessário são medidas que fomentem e fortaleçam a atividade económica e que proporcionem ao governo as receitas para construir habitação a custos controlados e o consequente arrendamento a valores suportáveis pelos mais desfavorecidos.
A AHETA diz ser imperativo garantir alojamento para conseguir contratar mais recursos humanos para as empresas e que os empresários algarvios querem dar melhores condições de habitabilidade aos seus colaboradores, construindo residências, mas que «o que não conseguem em virtude da classificação dos terrenos disponíveis»
E dizem aceitar e até sugerem que sobre essas residências seja imposta uma cláusula de proibição de que as mesmas sejam vendidas, ou usadas para outro fim, durante 50 ou 100 anos.
A associação também questiona a decisão do Governo de colocar fim que considera o corte abrupto dos Vistos Gold «que permitiram trazer para o país muitos milhões de euros de investimento, e impostos, especialmente na imobiliária».
Considera que, mais uma vez «vamos perder investimentos vitais, para outros países, que continuam a ter várias formas apelativas de captação de investimento estrangeiro».
A AHETA está convencida que as medidas agora aprovadas e divulgadas serão revistas, de imediato, antes de entrarem em vigor, «a bem do Algarve e da qualidade do turismo».