Ainda vai demorar um pouco, mas o processo que permitirá às bibliotecas da Rede Nacional emprestar livros eletrónicos está a avançar, segundo divulgou a agência de notícias Lusa.
Na União Europeia, todos os países já utilizam uma plataforma semelhante, exceto em Portugal. O projeto é da Direção-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas (DGLAB) tem uma dotação de 900 mil euros, totalmente financiado pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), e pode finalmente avançar, depois de ter estado parado em tribunal devido a um processo de litigância, disse Bruno Eiras, subdiretor-geral daquele organismo.
Bruno Eiras acredita que, do mesmo modo, esta será uma oportunidade para os leitores experimentarem ou consolidarem hábitos de leitura em contexto digital e de terem mais uma forma de acesso ao livro.
“Teremos de compreender que se trata de um serviço pioneiro nas bibliotecas públicas portuguesas e que, não existindo experiência anterior, estamos conscientes de que terá uma curva de utilização, mas que se espera crescente.”
A experiência internacional também não pode funcionar aqui como uma bitola, já que tem dados muito heterogéneos que, no conjunto, pela sua diversidade, permitem fundamentar qualquer opinião desejada.
Caberá a cada biblioteca fazer a gestão da sua coleção, os títulos, as quantidades e os formatos em que os disponibiliza e será a ficção, literatura, a prioridade.