Na cerimónia de assinatura compareceu o ministro das Infraestruturas e da Habitação, Pedro Nuno Santos. Salientou que o País, em matéria de ferrovia, está a fazer um grande investimento e que o Governo quer reduzir a década de atraso que estima Portugal tenha neste setor.
Pedro Nuno Santos defendeu “um novo ciclo de investimentos” no desenvolvimento e atualização da ferrovia em Portugal e a importância dos comboios elétricos como transporte coletivo “com ganhos evidentes”, sobretudo ambientais.
O presidente da câmara municipal de Lagos, Hugo Pereira lembrou que o início das obras de eletrificação dos 45 quilómetros do troço de ferrovia se faz 100 anos após a chegada do comboio àquela cidade em processo moroso e difícil, considerando que há um impacto visual negativo devido à construção de catenárias com sete metros de altura na linha situada paralelamente à Meia-Praia.
O vice-presidente da IP, Carlos Fernandes, afirmou que os investimentos na Linha do Algarve vão assegurar vantagens ao nível da qualidade do serviço de transporte ferroviário de passageiros em toda a região algarvia, em termos de maior rapidez, eficiência e sustentabilidade.
O contrato para a eletrificação do troço da Linha ferroviária do Algarve entre Tunes e Lagos, que serve os concelhos de Silves, Lagoa, Portimão e Lagos, foi assinado com o consórcio formado pelas empresas Comsa Instalaciones y Sistemas Industriales SAU, FERGRUPO – Construções Técnicas Ferroviárias, S.A. / COMSA, S.A..
A obra é desenvolvida no âmbito do programa de expansão e modernização da Rede Ferroviária Nacional, Ferrovia 2020 e envolve o investimento de 25,4 milhões de euros, comparticipado pela União Europeia no âmbito do programa COMPETE 2020.