Esta intervenção, segundo informação da autarquia, enquadra-se num projeto de investigação financiado pela FCT, intitulado O Baixo e Médio Guadiana (séculos VIII a.C. – I d.C.).
Percursos de uma fronteira, cujo principal objetivo é analisar o povoamento desta área durante o período assinalado. A escavação arqueológica faz parte de um projeto de Campo Escola, financiado pelo município de Mértola, no qual participam estudantes de licenciatura, mestrado e doutoramento da Universidade de Sevilha, sendo o projeto gerido por Francisco Correia e dirigido pelos arqueólogos Lúcia Miguel e Pedro Albuquerque.
O objetivo desta campanha é ampliar as escavações a um dos setores da necrópole e, ao mesmo tempo, promover a divulgação do estado atual dos conhecimentos do povoamento de Mértola e do seu território entre a Idade do Ferro e os primeiros séculos da presença romana.
A realização de quatro palestras nos dias nos dias de agosto, fez parte desse programa de divulgação, assim como de formação dos estudantes que participam nesta iniciativa.
A ocasião permitiu dar a conhecer as principais questões que a existência de um espaço de enterramento destas características coloca, assim como a importância da valorização do património fronteiriço no contexto atual.