A sobranceria com que as principais potências ocidentais acham natural utilizar os seus recursos militares para pastorear outras partes do mundo constitui um perigoso precedente para o futuro. Se dentro de duas ou três décadas tivermos no Atlântico Sul esquadras sob a égide da Organização de Xangai ou de outra organização entretanto constituída por novas potências emergentes, nomeadamente asiáticas, lembremo-nos do precedente aberto pela NATO no início do século XXI. – Jorge Costa Oliveira, Diário de Notícias