Aproveitou a oportunidade para criticar que, nos sucessivos anos de seca que se têm vindo a registar no Algarve, o Governo PS «foi incapaz de concretizar soluções para atenuar o drama da falta de água no Algarve»,
Segundo Pinto Luz, cabeça de lista da AD pelo Algarve, afirmou que a «seca climática e a seca de soluções do Governo são uma mistura explosiva que vai ser paga duramente pelos algarvios.»
As seis «medidas de contingência para salvar a agricultura no Algarve», passam pela redução de consumo das autarquias em percentagem idêntica às perdas que cada uma regista no sistema em baixa.
Diz a AD que o ciclo urbano tem uma média de perdas de 30 por cento, mas só se exige um corte de 15%. Deste modo, «penaliza-se mais quem não investiu na manutenção das condutas e penaliza-se a agricultura».
Entende que o esforço de poupança pode ser mais bem redistribuído com a instalação de sistema de rega eficientes em jardins e espaços públicos, permitir aos agricultores cuja produção seja substancialmente reduzida ou suspensa o acesso ao regime de lay-off dos seus trabalhadores;
A Reabilitação dos furos municipais desativados, nos casos em que seja sustentável a sua reutilização, a criação de uma linha de crédito para os agricultores afetados que permita o reescalonamento de empréstimos.
Finalmente, propugna por obras de emergência nos aproveitamentos hidroagrícolas para melhorar a eficiência do sistema e reduzir perdas.
Para o cabeça de lista da AD, «O Algarve não pode só servir para passar férias e de motor da economia e depois quando precisam de nós não estamos lá para ajudar. É uma obrigação nacional».