Este relacionamento robusto reflete-se em mais de 75 projetos de cooperação que têm fortalecido os laços entre as duas nações, ambas ex-colónias portuguesas.
Os principais setores que beneficiaram destes investimentos incluem infraestruturas, com a presença marcante de grandes empresas de engenharia e construção brasileiras que contribuíram para a reconstrução de Angola após o final da guerra civil em 2002.
O Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES) do Brasil desempenhou um papel crucial, fornecendo fundos significativos para este fim.
Além das infraestruturas, outros setores como o agronegócio, a indústria transformadora, o setor automóvel e o farmacêutico têm sido focos de investimento, alinhando-se com os esforços de diversificação da economia angolana e a redução da dependência do petróleo.
Estes investimentos são um testemunho da crença do Brasil no princípio da cooperação e da responsabilidade internacional, visando o desenvolvimento mútuo.
A diplomacia presidencial, especialmente durante o terceiro mandato de Lula da Silva, tem sido fundamental para reforçar esta parceria.
A visita de Lula a Angola simboliza a importância desta relação bilateral, que se estende além dos negócios, abrangendo também a cultura e a comunidade, com a maior comunidade brasileira em África a residir em Angola.
Este investimento e cooperação entre Brasil e Angola demonstram um compromisso com o desenvolvimento sustentável e uma parceria que vai além do financeiro, refletindo uma verdadeira “irmandade” entre os dois países.