No 6.º aniversário do reconhecimento do Cante Alentejano como Património Cultural e Imaterial da Humanidade, a CDU afirma que o executivo PS na Câmara de Beja deixou cair a estratégia de promoção.
A coligação PCP-PEV emitiu um comunicado no qual interpreta a atitude da câmara municipal de Beja no 6º do aniversário do reconhecimento do Cante Alentejano como Património Cultural e Imaterial da Humanidade como o ter deixado «cair a estratégia de promoção».
Recorda que em 2015, foi aprovada na Assembleia Municipal de Beja a classificação do Cante Alentejano pela UNESCO como Património Cultural Imaterial de Interesse Municipal, e que no âmbito desta estratégia, o município concretizou o projeto «Cante nas escolas», a fim de criar raízes desta prática nas idades mais jovens, «rentabilizando artistas e músicos locais».
Diz a CDU que, a maioria PS, que tinha votado contra a candidatura, está a demonstrar «uma enorme falta de sensibilidade sobre todo o processo» e que «não foi capaz de dar continuidade a nenhum dos objectivos desta estratégia».
Os eleitos da CDU afirmam no mesmo comunicado que as medidas de salvaguarda pretendem «assegurar a identidade musical da região e a sua perpetuação geracional» e desafiam a câmara municipal para que tome medidas imediatas que «valorizem este património mundial, fomentando o envolvimento de todos os agentes e actores do cante, grupos corais, autarquias, instituições e pessoas singulares, de forma a prosseguir a dinâmica criada aquando da candidatura».