O município de Lagoa (Algarve) tomou a decisão de deixar de usar herbicidas no controlo das ervas nos passeios e espaços públicos, durante, pelo menos, três anos., a título experimental.
A câmara municipal diz estar ciente da «importância que a questão da aplicação de herbicidas, nomeadamente do Glifosato, tem para a população do concelho de Lagoa»
Deixou de o fazer, embora considere que têm vindo a utilizar nos últimos anos no concelho, herbicidas devidamente autorizados e «com potencial tóxico muito baixo».
O período de três anos é experimental de 3 anos, onde não realizará a aplicação de qualquer herbicida, no controlo das ervas daninhas nos passeios e espaços públicos do concelho.
A ação teve iniciou no passado dia 1 de novembro, com a entrada em vigor de um novo contrato de Prestação de Serviços de Limpeza Urbana do Concelho, onde estava já prevista a exigência, além de um «reforço significativo das equipas responsáveis pelo corte mecânico e manual em todo o concelho, bem como das frequências de corte em zonas urbanas».
Contudo, considera a autarquia «este método de trabalho é mais exigente, moroso, dispendioso e com resultados de curto prazo. Não existindo aplicação de meios químicos de controlo destes infestantes, as ervas daninhas irão começar a crescer novamente, poucos dias após o seu corte, pelo que dificilmente serão eliminadas por completo».
Desta forma, apela a todos os munícipes que sejam mais compreensíveis quando verificarem ervas nas bermas e nos passeios, «pois o seu corte será realizado com frequência e rapidamente as equipas de corte passarão novamente por cada local».
Após este período de três anos, caso o projeto tenha sucesso, o objetivo final será o de continuar a realizar o controlo das ervas daninhas sem qualquer aplicação de herbicida após esse período, por um concelho mais sustentável e Verde, diz a autarquia.