Os sindicatos bancários da UGT entregaram na Presidência da República e aos Grupos Parlamentares o «Diagnóstico do Setor Financeiro» com o objetivo de sensibilizar as entidades políticas para a difícil situação laboral e social dos trabalhadores e reformados do sector bancário.
Os seis sindicatos bancários — MAIS, SIB, SBN, SBC, SinTAF e STEC — estiveram reunidos esta terça-feira com o grupo parlamentar da Iniciativa Liberal, na quinta ronda de encontros com entidades oficiais.
Estas reuniões já incluíram grupos parlamentares do Partido Socialista, Chega, Partido Comunista Português e assessores do Presidente da República. Outros partidos com representação parlamentar e entidades oficiais ainda estão a agendar reuniões.
O principal objetivo destas audiências, indicam os sindicatos, é alertar para a necessidade de ação política, pressionando o sector bancário a modificar comportamentos e atitudes de prepotência. Os sindicatos têm destacado a crítica situação laboral dos bancários e a dependência das atualizações das pensões dos reformados em relação aos bancos.
A realidade da classe bancária tem vindo a deteriorar-se nas últimas duas décadas. O número de bancários no ativo reduziu-se drasticamente devido a rescisões por mútuo acordo e despedimentos, como nos casos do BCP e do BST, que apesar dos lucros elevados, impuseram cortes significativos.