Portugal vestiu-se de luto pela morte dos cinco militares mortos, ocorrido às 12:36 horas do dia 30 de agosto, quando o helicóptero bombardeiro ligeiro do Dispositivo do Combate a Incêndios Rurais (DECIR), com o indicativo operacional Hotel 16, caiu em linha obliqua nas águas do rio Douto.
Tinha sido acionado para o combate ao incêndio rural em Gestaçô, Baião. Por ter sofrido um acidente, obrigando à amaragem violenta, no rio Douro, próximo da localidade de Samodães, Lamego.
O socorro foi imediato, o piloto foi resgatado com vida, mas os cinco militares operacionais sucumbiramna tragédia.
Os funerais com honrarias de quatro dos cinco militares mortos em acidente de helicóptero na passada sexta-feira foram realizados na tarde de onteme centenas de pessoas acompanharam as cerimónias em Lamego e em Moimenta da Beira.
Presentes estiveram familiares, amigos, pessoas da comunidade, colegas de farda e autoridades de Estado, acompanharam os corpos. Na Igreja de Santa Cruz, em Lamego, a cerimónia religiosa foi presidida pelo bispo da cidade, António Couto.
Contou com a presença do Presidente da República, o presidente da Assembleia da República, o primeiro-ministro e outros representantes políticos.
Haverá um quinto funeral, do último corpo encontrado no Rio Douro, em Castro Daire, ainda hoje.
As cinco vítimas, com idades compreendidas entre os 29 e 45 anos, eram do Distrito de Viseu e estavam de regresso do combate a um incêndio no Concelho de Baião.
O piloto de 44 anos está a recuperar dos ferimentos e deverá permanecer por mais uns dias na enfermaria de Ortopedia do Hospital de Vila Real.
As causas do acidente continuam sob investigação. O GPIAAF tenciona publicar amanhã uma nota informativa dando conta das constatações iniciais da investigação e do caminho a prosseguir.