A temática é a «Alfarroba, Antigas Tradições e Perspectivas de futuro, a iniciativa do iniciativa do CIIP e a participação do agricultor João Sol.
Em apoio da sua iniciativa, o CIIP faz notar que no Algarve, «a alfarroba continua com um peso importante na economia familiar e são muitas as famílias, com pequenas e médias parcelas de terreno com Pomar de Sequeiro, que no Verão destinam parte do seu tempo à apanha da alfarroba».
«A colheita é feita no Verão, quando o calor mais aperta, entre final de Julho e Setembro», explica aquele Centro de Informação e Investigação, de iniciativa da câmara municipal de Vila Real de Santo António
Tradicionalmente começa pelo ’varejo’, tarefa, que requer habilidade e alguma força, é trabalho dos homens, que usam canas de tamanho e flexibilidade diferentes. As mais compridas, por vezes com 5 metros, usam-se nas árvores maiores para abanar os ramos a partir do chão e as mais curtas para as árvores mais pequenas ou para quando os varejadores têm de subir para alcançar as vagens no topo da copa.
Após a queda das alfarrobas as mulheres iniciavam a apanha para dentro de canastras de cana sendo depois despejadas para o carro de mulas. Agora usam-se baldes de plástico e o transporte é feito em trator ou carrinha. Completado todo o processo da apanha, a alfarroba é transportada para um armazém onde, permanece até ser vendida.
Neste passeio, os participantes vão conhecer o tradicional pomar de sequeiro e apanhar alfarroba, enquanto conversamos sobre antigas tradições ligadas a este fruto, sua importância na economia Algarvia e perspectivas de futuro para aquele que tem sido chamado «o ouro algarvio».