PME discordam das medidas do Governo

PME discordam das medidas do Governo

Animação colorida de rua comercial com ícones de lojas.

A economia portuguesa está diante de «60 Medidas» com prazos variados e implementação prevista para a atual legislatura, conforme apresentado pelo Governo para promover o crescimento, a consolidação e a capitalização das empresas portuguesas. Questiona-se: a quem se destinam estas medidas? Certamente não às Micro e Pequenas Empresas!, dizem os representantes das MPME.

O Governo adota a estratégia das 42 grandes empresas/grupos que compõem a ABRP, conhecida como Mesa Redonda dos Negócios, que veem o tamanho das empresas como o grande desafio da economia.

Observa-se que, das 60 medidas, mais de 10 são, teoricamente, “vitaminas” para as MP Empresas, ignorando que a dimensão não é o principal problema das MPM Empresas Portuguesas!

Repetidamente, anunciam-se medidas, a maioria delas faseadas no tempo, sem atender às necessidades urgentes das MPME, como o Fundo de Tesouraria, linhas de crédito, Segurança Social, arrendamento não habitacional próprio, entre outras.

Este Governo, seguindo a linha do anterior, continua a discriminar setores de atividade. Persistem na promoção do turismo de praia e sol, sem revitalizar o mercado interno.

Há uma menor carga fiscal para as grandes empresas e grupos econômicos, mas nenhuma redução nos custos de contexto e nas tributações autônomas que sufocam as MPME. As Micro, Pequenas e Médias Empresas são, de fato, o verdadeiro motor da economia portuguesa e as principais geradoras de receita fiscal para o orçamento do estado.

As Micro, Pequenas e Médias Empresas necessitam de medidas credíveis e sustentáveis para seu desenvolvimento. Na ausência de diálogo e ações governamentais voltadas para as MPME, a CPPME reafirma seu conjunto de propostas para uma economia sustentável e dinâmica, essencial para o desenvolvimento econômico e social nacional.

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jestevaocruz

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