Produtores de fruta exigem certificado nas compras

Produtores de fruta exigem certificado nas compras

20220727 04 gnr produtores

A questão relacionada com os roubos de fruta ressurge sempre na época das colheitas, uma vez que, parecendo ter voltado aos tempos primordiais da economia recoletora, há uma série de indivíduos que pensam ser livre o ato de apanhar a fruta caída nos pomares, sempre que o seu valor sofre uma alta.

A questão relacionada com os roubos de fruta ressurge sempre na época das colheitas, uma vez que, parecendo ter voltado aos tempos primordiais da economia recoletora, há uma série de indivíduos que pensam ser livre o ato de apanhar a fruta caída nos pomares, sempre que o seu valor sofre uma alta.

Uma vez que têm havido numerosas queixas na região do Algarve, em especial na zonas serranas e com a alfarroba que este ano se encontra a preço alto, o Comando Territorial de Faro, através da Secção de Prevenção Criminal e Policiamento Comunitário do Destacamento Territorial de Tavira, levou a efeito na Cooperativa Agrícola de Produtores de Azeite de Santa Catarina da Fonte do Bispo, em Tavira, uma ação de sensibilização e esclarecimentos dirigida aos produtores o citado fruto.

Foi dada a oportunidade de expressarem a sua insatisfação com os furtos que têm vindo a ocorrer em todo o Algarve e foram sensibilizados para as medidas de autoproteção que podem tomar e medidas de resposta da GNR para a problemática, tendo estado presentes 55 cidadão.

Deputado Cristóvão Norte manifesta-se

Na sua página do Facebook, o deputado do PSD eleito pelo Algarve, Cristóvão Norte, mostra ter conhecimento que, no Algarve, chegado o Verão, multiplicam-se as ocorrências.

Diz o deputado que «o pobre do proprietário, que produz e quer amealhar da apanha, assiste impotente a bandos de marmanjos que fazem vida à custa do património dos outros. Este ano ainda é pior. A alfarroba atinge preços sem paralelo, está a 40 euros a arroba, cinco vezes mais cara do que há quatro anos, e a ladroagem fica mais atrevida e agressiva. O somatório perfaz muitas toneladas furtadas e umas ameaças pelo meio, quando são apanhados com a mão na massa».

E afirma que «a culpa não é só do ladrão: é também de quem compra ao ladrão, pois é tão ladrão quanto ele, pois a ocasião faz o ladrão».

Quanto à GNR, diz que tem poucos efetivos da GNR e mais parece «uma grande mancha abandonada por esses montes e morros acima».

E acusa o Governo de não ter tomado tomou nenhuma decisão, sendo «cúmplice» da vaga de furtos que se tem vindo a sentir e porque «tem há um ano em sua posse, um anteprojeto de lei proposto por um grupo de trabalho constituído pela AGRUPA, a Direção Regional de Agricultura e Pescas do Algarve, a GNR, a Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE), a Autoridade Tributária e Aduaneira e a Comunidade Intermunicipal do Algarve (AMAL) -, cujo objetivo é o de garantir maior proteção aos milhares de produtores de alfarroba e abacates, através da obrigação de registo dos compradores em plataforma pública».

Foto: João Horta

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