O PS entende que foi teimosamente imposta no território concelhio uma infra-estrutura balnear para servir o interior do concelho, contra cuja localização sempre se manifestou «apontando mesmo como solução a sua construção a jusante da Barragem e não dentro do seu regolfo».
O PS diz que as dificuldades derivantes do local «que apresenta inclinações abruptas, acesso difícil e estreito, escadarias substantivas que dificultam o acesso dos idosos e crianças, tornam o equipamento notoriamente impróprio para os objetivos que estavam na mente dos decisores e que seria, a constituição de um atrativo turístico no interior do concelho de Castro Marim».
Diz aquele partido que se juntam aos erros do projeto «o facto grave de não terem acautelado a sempre possível falta de água na Barragem no período do verão, e que agora e já, impossibilita a montagem das piscinas flutuantes, que se encontram depositadas nos armazéns municipais à espera de oportunidade quando o nível das águas atingir a cota mínima superior aos 41 metros, quando afinal e de momento, a cota não atinge sequer os 40 metros».
O PS, dando por negativas as desculpas da vereadora Filomena Sintra termina dizendo que «Assim se gasta mal o dinheiro dos castromarinenses, fruto dos impostos municipais por via do IMI e do IRS e o resultado está à vista, uma praia fluvial numa zona rochosa, de forte inclinação, sem acesso condigno e com a agravante de correr o risco de ser um fiasco, uma asneira grosseira que custou um milhão e sem quaisquer benefícios para a freguesia e concelho como é reconhecido pela população local»