Depois de descerrada a placa comemorativa da cerimónia, os presentes procederam a uma visita às instalações da nova sede. Foi também remodelado o antigo apeadeiro para o apoio social e que fica a dispor de camaratas para os agentes.
Autoridades de todos os níveis de poder testemunharam a cerimónia que contou com as intervenções do diretor-geral da PSP, Magina Silva, do ministro da Administração Interna, do presidente da câmara municipal local e do Primeiro-Ministro.
O teor das intervenções foi de satisfação pela qualidade desta mudança para um local mais espaçoso, de frente para a cidade e tendo como proximidade o Guadiana e paisagem a vizinha Espanha.
António Costa reforçou o conceito de que a função de segurança interna é absolutamente basilar, «quer para o exercício da cidadania, quer como condição para o desenvolvimento». E que fortalecer as forças de segurança e as condições para exercerem a sua atividade é a primeira condição de «reforço da cidadania».
António Costa recebeu das mão de Luísa Travassos uma edição do exemplar do semanário do Jornal do Algarve, a sair no dia seguinte, do qual é diretora, desde o falecimento de Fernando Reis.
Uma das asserções que ficou dos diversos discursos proferidos foi a constatação de que «Portugal é sistematicamente considerado um dos países mais pacíficos do mundo», subscrita pelo Chefe do Governo.
«Isso não é por acaso. É seguramente obra, em grande medida, do trabalho que a cada hora, todos os dias, ao longo de todo o ano, todas aquelas e todos aqueles que servem nas forças de segurança, designadamente na PSP, prestam ao país». O facto é particularmente importante numa região que tem turismo, como é o Algarve, sendo um dos «fatores de atratividade do Algarve como destino turístico, para além das suas gentes, da beleza das suas paisagens e da sua ótima gastronomia».
António Costa deu nota que o Governo investiu entre 2017 e 2021, num total de 340 milhões de euros em infraestruturas das forças de segurança, que agora é elevada a 607 milhões até 2026.
O ministro da Administração Interna, José Luís Carneiro, mostrou-se satisfeito com a redução em Vila Real de Santo António de 10% na criminalidade geral, de 75% na criminalidade grave e de 51% na violência doméstica, durante o ano de 2022, considerado com «sinal muito reconfortante».
O presidente da Câmara Municipal de Vila Real de Santo António, Álvaro Araújo, não escondia a satisfação pela inauguração das novas instalações da PSP e pela presença de tantos dignitários na cerimónia. Referiu os programas a cargo da PSP como a “Escola Segura” e “Idosos em Segurança”.
O diretor nacional da PSP, Magina da Silva, referiu que esta era uma «aspiração de longa data da PSP, cujo processo remonta a 2002», que oferece agora «instalações policiais condignas».