Em resposta às notícias de segunda-feira, 8, que circularam em diversos meios sobre o possível cancelamento da rota, André Gomes também mencionou que ainda não há uma confirmação oficial da companhia aérea sobre o adiamento da rota, prevista para começar em maio.
«Em termos estratégicos, para nós, nada muda, pois considerando o potencial do mercado norte-americano, incluindo Estados Unidos e Canadá, nossas iniciativas promocionais permanecem inalteradas», declarou o presidente da Região de Turismo do Algarve (RTA), citado pela TNews.
André Gomes explicou que a informação de que a rota direta Faro/Newark (Nova Iorque) tinha sido adiada por um ano, de maio de 2024 para maio de 2025, é a que tem sido veiculada pela imprensa especializada norte-americana e que avança com algumas razões para esse adiamento.
A APAL – Agência de Promoção de Albufeira, que tem agendados dois workshops direcionados ao mercado norte-americano, comunicou que não serão cancelados por causa desta notícia, garantiu o presidente da associação, Desidério Silva, ao TNews.
As ações promocionais estão previstas para as cidades de Boston, em14 de maio e Nova Iorque, 16 de maio, incluindo a apresentação do destino a várias dezenas de operadores, agências e imprensa.
Em outubro de 2023, a companhia aérea norte-americana anunciou que a nova rota entre Faro e Newark, Nova Iorque, entrava em operação em 24 de maio, com uma frequência de quatro voos semanais.
Quando a rota foi anunciada, em outubro passado, aquele responsável referiu que, em termos globais, no acumulado, até ao mês de agosto, o mercado turístico norte-americano tinha crescido 29,3% em relação a 2022 e 40% face a 2019.
Dificuldades na entrega de aeronaves
Entretando, sabe-se que a indústria da aviação enfrenta desafios significativos que afetam a entrega de novas aeronaves, um tema que tem sido amplamente discutido em várias fontes de informação.
A complexidade na construção de aviões comerciais com zero emissões é um dos fatores que contribuem para os atrasos na entrega. A transição para tecnologias mais ecológicas, como motores elétricos e designs inovadores, exige um desenvolvimento extensivo e testes rigorosos para garantir a segurança e a eficiência.
Além disso, a escassez de mão de obra qualificada é outro obstáculo significativo que a indústria enfrenta. A falta de trabalhadores especializados pode atrasar a produção e, consequentemente, a entrega de novos aviões.
Este problema é exacerbado pela dificuldade em atrair novos talentos para o setor, muitas vezes devido às condições de trabalho que não são vistas como atraentes.
Os atrasos nos licenciamentos também desempenham um papel nos adiamentos, juntamente com o aumento dos custos de construção, que foram influenciados pela inflação e pelo aumento dos preços dos materiais.
Estes fatores, combinados com a procura crescente por aeronaves mais sustentáveis e eficientes, criam um cenário complexo que impacta diretamente os cronogramas de entrega.
Portanto, os adiamentos na entrega de aviões podem ser atribuídos a uma combinação de desafios técnicos, de mão de obra e econômicos que a indústria da aviação está a tentar superar.
É um equilíbrio delicado entre inovar para um futuro mais verde e atender às expectativas atuais de produção e entrega.