No Algarve e na última década, a população migrante cresceu, passando o seu peso, no conjunto da população residente, de 11,6% para 14,7%. À semelhança de outros territórios de acolhimento, o Algarve está a sentir problemas na integração e os municípios participantes no protocolo são aqueles em que têm mais peso estes problemas específicos.
José Apolinário, presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) do Algarve, sublinhou na cerimónia que os apoios concedidos para a constituição e funcionamento dos dez Centros Locais de Apoio e Integração de Migrantes (CLAIM) existentes na Região, bem como os resultados alcançados através dos quatro projetos integrados na 8.ª Geração do Programa Escolhas, são cofinanciados pelo Programa Operacional do Algarve – CRESC Algarve 2020.
Este projeto piloto é uma iniciativa do Governo de António Costa e «visa garantir à população migrante uma resposta articulada e integrada dos Municípios com as várias áreas governativas e demais serviços públicos, fortalecendo sinergias que permitam alcançar novos patamares de integração».
A nova «Rede Integrar Valoriza» permitirá uma «abordagem transversal no acompanhamento de imigrantes, ao nível da habitação, do emprego, da documentação, da aprendizagem da língua portuguesa e da investigação aplicada, entre outras dimensões, permitindo igualmente melhorar o acompanhamento e apoio aos migrantes a nível interno, quando se vejam obrigados a deslocações decorrentes da dinâmica das ofertas laborais».