O esforço passa pela entrada em funcionamento de estruturas permanentes para controlar o cumprimento da convenção que regula a gestão dos rios partilhados, segundo a declaração final da 33ª Cimeira Ibérica, realizada em Viana do Castelo, em especial no domínio do abastecimento de água às populações e da exploração dos aproveitamentos hidroelétricos.
Desta cimeira também sairá um grupo de trabalho sobre água e energia que «contribua para abordar conjuntamente o papel da água como fonte de energia e explorar as oportunidades do armazenamento energético».
Foi lembrado que o ano hidrológico de 2021/2022, que findou em 30 de setembro, foi considerado como o mais seco das últimas décadas e, no seu decurso, Espanha não cumpriu os caudais mínimos dos rios Douro e Tejo, previstos no pacto entre os dois países, em relação aos cursos de água partilhados.