A sociedade civil e administrações decidiram fazer frente à decisão da União Europeia de adiar a chegada da Alta Velocidade Espanhola à província de Huelva para o ano de 2050, revela o diário Huelva Información que se publica na capital onubense, na sua edição de 4 de Janeiro.
Decidiram ainda, pedir explicações no Parlamento Europeu e vão defender a necessidade de este investimento chegar o mais rapidamente possível.
Em defesa da sua causa apontam que no horizonte estão os mais de 10.000 milhões de euros que deverão ser investidos em redor do Porto de Huelva para o desenvolvimento de centrais de hidrogénio verde, metanol e energias renováveis, o que deverá aumentar a população da cidade.
No final do ano, diz ainda aquele jornal, soube-se que a Rede Transeuropeia de Transportes (RTE-T) previa a chegada do caminho-de-ferro de alta velocidade a Huelva no prazo de 26 anos, após ter sido revista e aprovada pela Comissão Europeia e pelo Parlamento Europeu.
Na quarta-feira, representantes das administrações e da sociedade civil reuniram-se na Federação de Empresários de Huelva (FOE) para articular uma resposta e definir um roteiro para inverter esta situação.