Vanessa Ferreira caminha na Via Algarviana por doenças raras

Vanessa Ferreira, fundadora da Associação Portuguesa para as Doenças Congénitas da Glicosilação e outras Doenças Metabólicas Raras (APCDG) e cofundadora da rede de investigação CDG & Allies PPAIN, está a percorrer parte da Via Algarviana a pé.

A partida foi no domingo, 27 de setembro e a chegada será no próximo sábado, 3 de outubro. O objetivo passa por consciencializar a população para a existência das doenças congénitas da glicosilação (CDG) e por angariar fundos para a investigação nesta área, através do site da Organização Mundial de CDG, no separador “Doar”, em https://worldcdg.org/donation.

“Com esta caminhada gostava de alertar as pessoas para as CDG e para as necessidades das famílias com CDG em todo o mundo, assim como recolher fundos, através do site da Organização Mundial de CDG, para o desenvolvimento de investigação nesta área, que será realizada pela rede de investigaçãoCDG & Allies PPAIN”, afirma Vanessa Ferreira, bióloga e irmã de uma jovem com CDG.

E continua: “O meu desejo é angariar pelo menos 100 euros por cada etapa, mas o objetivo ideal são os 10 euros por km. Vou levar uma camisola com a mensagem ‘CDG is rare, but research should not be’ (as CDG são raras, mas a investigação não deve ser) e uma bandeira que vou içar num ponto bonito de cada etapa do percurso. Se conseguir numa etapa angariar o valor de duas, presentearei os nossos seguidores com uma iniciativa especial, como um vídeo ou algo atípico, que irei decidir na altura”.

Vanessa Ferreira tem como objetivo caminhar uma média total de 135 km. O percurso vai ser constituído por sete etapas – Alcoutim/Balurcos, Balurcos/Frunazinhas, Frunazinhas/Vaqueiros, Vaqueiros/Cachopo, Cachopo/Barranco do Velho, Barranco do Velho/Salir, Salir/Alte.

As CDG são um grupo de 150 doenças hereditárias que afetam a glicosilação, um processo pelo qual todas as células humanas acumulam açúcares de cadeia longa que estão ligados a proteínas ou lípidos (gorduras), essenciais para muitas funções biológicas. Estas doenças são altamente incapacitantes, com uma elevada taxa de mortalidade pediátrica e com significativo impacto negativo na qualidade de vida dos doentes e das famílias. As CDG são uma família de doenças muito raras, estimando-se que a forma mais comum (PMM2-CDG) tenha uma incidência de 1 em cada 20 mil pessoas.

Para mais informações: https://worldcdg.org ou http://www.apcdg.com/

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jestevaocruz

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