Vender por verde o que é negro

Em junho de 2023, dizem, informaram sobre a apresentação de uma queixa, em colaboração com o BEUC e organizações de mais 19 países, à Comissão Europeia e à Rede de Cooperação para a Defesa do Consumidor, contra o greenwashing praticado por companhias aéreas, que acreditam estarem a enganar gravemente os consumidores.

Destacam que é inaceitável que as companhias aéreas façam alegações de «neutralidade de carbono», «redução da pegada ambiental», «voar de maneira mais sustentável» ou «compensação das emissões de carbono», em um setor altamente poluidor.

Além disso, observam ser inadmissível que os consumidores sejam levados a escolher suplementos que supostamente compensam as emissões ou tarifas denominadas «verdes».

Independentemente de os consumidores pagarem uma «tarifa verde» ou não, «o voo em que embarcam continuará a emitir gases prejudiciais ao clima, tornando a apresentação deste meio de transporte como sustentável um claro caso de greenwashing».

Recentementeconstataran que a Comissão e as autoridades nacionais de proteção ao consumidor anunciaram o início de uma ação contra 20 companhias aéreas por práticas enganosas, identificando diversos tipos de alegações problemáticas e instando as empresas a ajustarem suas práticas à legislação de proteção ao consumidor dentro de 30 dias

Agora, aguardam a apresentação e discussão de medidas que abordem as preocupações levantadas, que, se não forem implementadas, poderão resultar na aplicação de sanções pelas autoridades competentes.

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