Afirma ter apresentado em 2023, uma das maiores reduções do passivo exigível entre os municípios portugueses, registando uma descida de 34,5%, colocando-se «no grupo dos três municípios com maior redução percentual da dívida, um dado que, segundo o Anuário Financeiro dos Municípios Portugueses»,
Para a câmara municipal, estas medidas assinalam uma «mudança significativa e histórica na trajetória financeira da autarquia».
Afirma também que, para além da redução da dívida, Vila Real de Santo António destacou-se ainda em outros indicadores financeiros.
Em 2023, o município foi o terceiro a nível nacional com maior amortização de empréstimos, totalizando um valor superior a 7 milhões de euros – a maior amortização já registada por VRSA.
«Este esforço representa o compromisso da autarquia em reduzir o enorme endividamento herdado de gestões anteriores e libertar recursos para investimentos prioritários, mantendo o foco na melhoria dos serviços prestados à população», sublinham
A par deste esforço de amortização, VRSA registou uma posição relevante na independência financeira, situando-se «entre os primeiros do Algarve e ocupando o 13.º lugar a nível nacional».
Diz ainda a autarquia que o município alcançou «o melhor resultado de sempre em receitas próprias provenientes de taxas e licenças, sem qualquer aumento de taxas desde 2020».
Estes resultados refletem a capacidade do executivo municipal em maximizar receitas sem onerar os munícipes e o setor empresarial local.
Desta forma, Álvaro Araújo, presidente da câmara municipal, sublinha a importância deste caminho de responsabilidade e rigor financeiro:
«Estamos a inverter uma situação difícil e a construir um futuro mais sustentável para Vila Real de Santo António», adiantando que vão continuar firmes «no cumprimento das nossas obrigações e no objetivo de restabelecer o equilíbrio financeiro do concelho.”
Nem tudo são rosas e o município «ainda enfrenta desafios consideráveis decorrentes da herança financeira do passado». saliantam.
Entre 2013 e 2023, Vila Real de Santo António registou o maior valor de encargos financeiros por habitante, com um custo superior a 1.100 euros por cada um.
Esta situação coloca em destaque a necessidade de manter «uma gestão prudente e disciplinada», focada na sustentabilidade financeira e no alívio dos encargos para os munícipes.