25 de Abril encheu o Baixo-Guadiana
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25 de Abril encheu o Baixo-Guadiana

Vila Real de Santo António assinalou a data do assinala o 48.º aniversário da Revolução de Abril com um programa que se estendeu a todas as freguesias quee inclui um debate e um espetáculo musical. As celebrações iniciam-se com o Hastear da Bandeira e uma arruada musical – com a Banda Filarmónica da Associação Cultural de VRSA – nas três freguesias do concelho.

No Centro Cultural António Aleixo, teve lugar uma  Sessão Solene da Assembleia Municipal de Vila Real de Santo António, comemorativa do Dia da Liberdade, na qual usaram da palavra todos os partidos políticos e grupos independentes nela representados.

No jardim da Avenida da República houve uma  mesa redonda «Vamos falar de Abril. A construção de um Portugal Contemporâneo».

O debate sobre a construção do Portugal contemporâneo fez-se com filhos e netos da revolução nascidos na democracia, beneficiario do Estado Social, que procuraram compreender qual é o papel dos jovens na manutenção da democracia e das liberdades, que sempre conheceram, se as lutas dos jovens que cresceram no pós-25 de Abril são muito diferentes das lutas dos jovens de hoje e se o 25 de Abril é um projeto inacabado e a liberdade uma luta constante, quais são os maiores desafios para as novas gerações e quais os caminhos a construir, num país que se quer, contemporâneo.

As comemorações do Dia da Liberdade encerram com um concerto musical da formação «Os Intencionais», às 21h30, na Praça Marquês de Pombal. Originalmente intitulados «Henrique&Silva», os dois jovens de Vila Real de Santo António iniciam agora o seu projeto musical como «Os Intencionais», homenageando o poeta António Aleixo, depois de, em novembro de 2021, terem assinado um contrato com a Sony Music Portugal para o lançamento do primeiro disco de originais. Fortemente influenciados pela música popular portuguesa e brasileira, revisitam o cancioneiro popular da música portuguesa com um novo toque pop, apelativo a todos os públicos.

Também integrada nas comemorações da Revolução dos Cravos, a Biblioteca Municipal Vicente Campinas acolhe, até ao dia 30 de abril, a exposição «Poema: um lugar de liberdade», organizada pela Direção Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas.

O PCP voltou a realizar na Praça Marquês de Pombal o seu tradional almoço comemorativo com música alusiva a Abril por Joanna Lenon e Tiago Lopes e uma intervenção política de Rui Braga, do Comité Central.

A Feira de São Marcos, no Pereiro em Alcoutim realizou-se como um encontro de gerações e o cartaz acolheu o cravo que simboliza a revolução.

Realizou-se após o intervalo forçado da grande feira anual, em dia de feriado nacional e de festa pelo dia da Liberdade, a União das Freguesias de Alcoutim e Pereiro promoveu o seu reinicio e coloco-o na agenda das comemorações oficiais do 25 de abril na Praça da Republica em Alcoutim no período da manhã,

O espaço da feira foi repensado, para maior comodidade dos visitantes e sobretudo o incremento das condições de segurança. Nesse sentido foi delimitado o recinto da feira e organizado a disposição dos expositores por área de atividade / negócio. Está interdita qualquer instalação de venda ambulante fora das áreas definidas, nomeadamente na ER124, EM506 e no interior da Aldeia do Pereiro.

Castro Marim celebrou o 48° aniversário de uma das datas mais importantes e marcantes na história do nosso país: o 25 de abril de 1974, o Dia da Liberdade.

Assinalou que Portugal viveu durante várias décadas num regime autoritário e ditatorial, marcado, essencialmente, pela censura e controlo, quase absoluto, dos seus opositores políticos e da própria opinião pública, por parte de uma polícia política dura e implacável: a Pide.

A Junta de Freguesia de altura fez apelo a todos nós, como autênticos «Capitães de abril”, para que continuem a defender os valores da liberdade, do desenvolvimento, da cidadania e da democracia, citando o General Ramalho Eanes «A República de Abril oferece todas as liberdades, mas esqueceu-se que é necessário criar cidadãos, sobretudo através da educação. Pouco se fez para que a cidadania adulta, exigente e participativa existisse.»

Alcoutim
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