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A secretária-geral da CGTP, Isabel Camarinha, vai fazer a intervenção do 1.º de Maio na alameda Afonso Henriques, em Lisboa, como é habitual, mas sem a participação de milhares de trabalhadores e com o distanciamento de segurança.
A Central Sindical considera que «neste momento em que estão ameaçados muitos milhares de postos de trabalho e há mais de 350 mil desempregados, em que um milhão de trabalhadores está em lay-off com perda de 1/3 da sua retribuição, em que mais de 300 mil estão noutras situações de enorme perda de remunerações e muitos milhares com salários em atraso, em que os direitos são atropelados pelas empresas com despedimentos ilegais, com a precariedade, com a imposição de ritmos de trabalho brutais e sem respeito pela organização dos horários de trabalho e descansos semanais, os trabalhadores e a CGTP-IN não se deixam calar e não se vão calar».