Água abundante a caminho do sistema Beliche/Odeleite
Dizem os antigos que, quando é molhada a Lua do Equinócio de Outono, o ano seguinte é bem regado. Trazemos hoje o testemunho de Luís Frederico Rosa, um trabalho extraordinário de quem calcorrreou as serranias das margens das ribeiras e outros córregos que alimentam as barragens e o próprio rio Guadiana.
Vejamos o seu testemunho que pode ser encontrado na sua página do Facebook:
A precipitação da noite e início da manhã aumentou os caudais na bacia hidrográfica das ribeiras do Beliche e de Odeleite. As cheias estão bem compostas e recordam os melhores anos da década de 90, contudo, ainda aquém de máximos históricos.
A água escorre pelas encostas, todos os barrancos correm, há cascatas temporárias: o cenário evoca as serras do Noroeste de Portugal.
Nas próximas duas semanas a barragem de Odeleite deverá ultrapassar os 60% de volume acumulado, e a do Beliche os 50%.
Se os próximos meses tiverem valores de precipitação próximos da média, e se no período estival prosseguir a política de poupança de água, as reservas hídricas do Sotavento poderão regressar a valores normais ao longo de 2025.