Capturas em águas nacionais aumentam em valores das pescas
De acordo com, o relatório estatístico sobre a pesca divulgado pela DGRM – Direcção-Geral de Recursos Naturais e Segurança e Serviços Marítimos no primeiro trimestre de 2021, o volume do pescado fresco descarregado passou de 15.815 toneladas em 2020 para 16.455 toneladas em 2021, um aumento de 4%.
As capturas em águas nacionais, contribuiram significativamente para este aumento. Convém salientar que estes números se situam abaixo dos do ano de 2019: 23.086 toneladas, em virtude dos prejuízos causados pela pandemia da Covid-19.
Ainda assim, devido aos efeitos da pandemia de Covid-19, os montantes de peixe fresco e refrigerado descarregado foram substancialmente inferiores a 2019, que tinha registado 23.086 toneladas.
Tanto a Madeira como os Açores registaram em 2021 um decréscimo das descargas de pescado, face ao período homólogo, com quebras de 31% (- 293 t) e 17% (- 198 t) respectivamente. Foi na lota de Olhão que, em termos relativos se registou o maior aumenton do País, atingindo os 58% em relação ao período homologo e Vila Real de Santo António subiu 50%. As lotas de Cascais, Tavira e Sines, registaram uma quebra acentuada face ao período homólogo, respectivamente de 84%, 42% e 43%.
Em termos de quantidades desembarcadas por espécie, no continente, a maior variabilidade observa-se no berbigão, com um aumento de 269%, e no carapau negrão, com 190%.No que diz respeito às modalidades de pesca (arrasto, cerco e polivalente) por região, destaca-se o Centro e o Algarve com aumentos face a 2020. A pesca denominada como polivalente é a que tem maior peso, a nível global. Em 2021, foram capturadas pelas embarcações polivalentes 1.629 toneladas no Norte de Portugal, 2.940 toneladas no Centro e 2.098 toneladas no Algarve.