Maior percentagem da superfície agrícola utilizada não usa regadio
Os números provém do estudo “Regadio 20|30 – Levantamento do Potencial de Desenvolvimento do Regadio de Iniciativa Pública no Horizonte de uma Década”, coordenado pela EDIA — Empresa de Desenvolvimento e Infra-estruturas do Alqueva, que salienta que revelam a necessidade de continuar a beneficiar as zonas carenciadas deste recurso fundamental à manutenção das actividades económicas sustentáveis em territórios rurais.
O estudo está em consulta pública. Todos os contributos deverão ser remetidos para até ao próximo dia 14 de Janeiro.
Ainda segundo o estudo, as relações entre área regada/SAU «revelam bastantes assimetrias regionais, situando-se este valor, na área das DRAP , entre um mínimo de 8% e um máximo de 37%. Existem assim bastantes contrastes entre regiões do país, também fruto das diferenças climáticas e disponibilidades hídricas existentes».
Dentro da área regada em Portugal, salienta o documento que cerca de 40% (240.000 ha) são ocupados por regadios de iniciativa pública, sendo que destes cerca de 70.000 ha se encontram em avançado estado de degradação e com mais de 50 anos de existência.
E acrescenta que «existem sistemas de adução de água em funcionamento extremamente modernos e eficientes, mas continuam a subsistir outros, com níveis de obsolescência e perdas de água completamente inaceitáveis para os padrões actuais, e que necessitam de uma rápida e eficaz correcção»”
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