PCP dá relevo à luta na Cimpor
Reivindicam aumentos salariais de 8%, 37 horas semanais a partir de janeiro, retribuição do trabalho por turnos, melhorias nas carreiras profissionais e pela manutenção da assistência na doença.
O PCP considera CIMPOR como uma empresa de um sector estratégico para o nosso país.
Lembra que o processo de privatização «daquele que foi outrora um dos principais grupos industriais portugueses, começou pelas mãos de um Governo PSD em 1994 e foi desenvolvido posteriormente por sucessivos governos quer do PS, quer do PSD».
Aquele partido anota que, atualmente, a empresa é totalmente dominada por capital privado e maioritariamente estrangeiro.
Destaca esta unidade industrial no Algarve, como «importante na diversificação da actividade económica e na promoção do aparelho produtivo regional. Produzir cimento e outros derivados no nosso País, significa não ficar dependente do exterior num bem que é essencial, mas também devia significar a valorização dos seus trabalhadores».
A presença do PCP, junto dos trabalhadores em greve, «é uma forma de assinalar a importância da luta pelos direitos de quem cria riqueza e faz avançar o País, mas também pela importância que damos à produção e à soberania nacional».