UE propõe hoje redução na pesca de arrasto no Mediterrâneo
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UE propõe hoje redução na pesca de arrasto no Mediterrâneo

Receio de importações de peixe

Esta medida, destinada a promover a recuperação dos recursos pesqueiros, é vista pelo setor como uma ameaça existencial. 

Em resposta, as frotas pesqueiras de diversas regiões, incluindo as Ilhas Baleares, declararam greves nos dias hoje, 9 e amanhã, 10 de dezembro de 2024, mantendo as embarcações nos portos e organizando manifestações em frente às sedes das confrarias locais.

Representantes do setor criticam a Comissão Europeia por não considerar os esforços de conservação já implementados e alertam para o impacto socioeconómico negativo nas comunidades costeiras. 

O ministro espanhol da Agricultura e Pesca, Luis Planas, juntamente com os seus homólogos de França e Itália, está a preparar negociações com Bruxelas para encontrar soluções viáveis que equilibrem a sustentabilidade ambiental com a viabilidade económica do setor pesqueiro.

As discussões no Conselho de Ministros da União Europeia, agendadas para 9 e 10 de dezembro, são consideradas cruciais para o futuro da pesca de arrasto no Mediterrâneo. 

Especialistas e representantes do setor expressam preocupações de que a redução significativa da pesca de arrasto possa levar ao aumento das importações de pescado para satisfazer a procura interna, o que poderia afetar a segurança alimentar e a economia local. Estudos anteriores indicam que uma parte substancial do pescado consumido em países mediterrânicos já é importada, e novas restrições podem exacerbar esta tendência. 

A pesca de arrasto tem sido associada a impactos ambientais significativos, incluindo a degradação de habitats marinhos e a sobre-exploração de recursos. No entanto, o setor argumenta que tem adotado medidas de gestão sustentável e que reduções tão drásticas podem comprometer a subsistência de milhares de famílias que dependem desta atividade. 

As negociações em Bruxelas serão determinantes para definir o equilíbrio entre a conservação dos ecossistemas marinhos e a manutenção da atividade económica das comunidades pesqueiras no Mediterrâneo.

Foto: Pescadores e armadores em Espanha estão a manifestar-se contra as propostas da Comissão Europeia que visam reduzir drasticamente os dias permitidos para a pesca de arrasto no Mediterrâneo, passando de 130 para apenas 27 dias por ano, uma diminuição de aproximadamente 79%. Esta medida, destinada a promover a recuperação dos recursos pesqueiros, é vista pelo setor como uma ameaça existencial. 

El País

Em resposta, as frotas pesqueiras de diversas regiões, incluindo as Ilhas Baleares, declararam greves nos dias 9 e 10 de dezembro de 2024, mantendo as embarcações nos portos e organizando manifestações em frente às sedes das confrarias locais. Representantes do setor criticam a Comissão Europeia por não considerar os esforços de conservação já implementados e alertam para o impacto socioeconómico negativo nas comunidades costeiras. 

Cadena SER

O ministro espanhol da Agricultura e Pesca, Luis Planas, juntamente com os seus homólogos de França e Itália, está a preparar negociações com Bruxelas para encontrar soluções viáveis que equilibrem a sustentabilidade ambiental com a viabilidade económica do setor pesqueiro. As discussões no Conselho de Ministros da União Europeia, agendadas para 9 e 10 de dezembro, são consideradas cruciais para o futuro da pesca de arrasto no Mediterrâneo. 

El País

Especialistas e representantes do setor expressam preocupações de que a redução significativa da pesca de arrasto possa levar ao aumento das importações de pescado para satisfazer a procura interna, o que poderia afetar a segurança alimentar e a economia local. Estudos anteriores indicam que uma parte substancial do pescado consumido em países mediterrânicos já é importada, e novas restrições podem exacerbar esta tendência. 

Observador

A pesca de arrasto tem sido associada a impactos ambientais significativos, incluindo a degradação de habitats marinhos e a sobre-exploração de recursos. No entanto, o setor argumenta que tem adotado medidas de gestão sustentável e que reduções tão drásticas podem comprometer a subsistência de milhares de famílias que dependem desta atividade. 

Renováveis Verdes

As negociações em Bruxelas serão determinantes para definir o equilíbrio entre a conservação dos ecossistemas marinhos e a manutenção da atividade económica das comunidades pesqueiras no Mediterrâneo.

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